Oficinas
7 de Outubro(quarta-feira)
9 horas até as 12 horas
Título: Tocando o invisível: A Medicina Tradicional Chinesa e a cosmo visão oriental.
Palestrante: André Gesser de Moraes (Técnico em Massoterapia pelo SENAC e Graduando em História pela UDESC)
Dia/horário: 7 de outubro(quarta-feira) das 9 horas ás 12 horas.
Número máximo de vagas: 24 vagas
Local: 47 ( 2º andar)
Objetivos Gerais: Demonstrar os pressupostos que constituem a base da medicina tradicional chinesa como conceitos relacionados ao yin-yang e a teoria dos 5 elementos, além de destacar a importância do taoísmo e do confucionismo para o solidificação de uma cosmo visão oriental.
Objetivos específicos: Compreender a visão de mundo chinesa onde tudo na vida pode ser resumida ou interpretada através da dualidade Yin-yang e que a medicina tradicional chinesa se utiliza desta interpretação para através da teoria dos 5 elementos agir como condicionadora tanto para prevenção de doenças quanto também para o tratamento das mesmas.
Metodologia: -Aula expositiva (yin-yang / 5 elementos)
-Debate (taoísmo / confucionismo)
-Sequência de auto-massagem.
- Prática de noções energéticas e meridianos.
Material necessário: Os participantes da oficina devem trazer uma toalha ou canga por dupla. Será necessário que o participante compareça com roupas leves e confortáveis sendo recomendado evitar o uso de saias e vestido devido à parte pratica da oficina.
Oficina 2
Título: Visões de mundo inscritas nas antigas moedas do império romano: Diálogos entre História e Numismática
Palestrante: Carlos Eduardo da Costa Campos (Doutorando em História PPGH/UERJ - Bolsista Capes; ATRIVM – UFRJ, Arqueologia Histórica – Unicamp, Leitorado Antiguo – UPE, LECA – UFPel.)
Dia/horário: 7 de outubro(quarta-feira) das 9 horas ás 12 horas.
Número máximo de vagas: 25 vagas
Local: Sala 49 ( 1º andar)
Introdução:A História, ao longo da segunda metade do XX, passou a englobar como seus documentos: as pinturas, os textos literários, os testemunhos orais, os panfletos, as estátuas, os vasos, os mapas, as moedas e etc.. Contudo, se faz necessário frisar que a abrangência do corpus documental deve ser feita de uma forma crítica para evitarmos nos enredar na simples reprodução da mensagem contida no documento, como comprovação de verdades históricas. No que tange à Antiguidade, as moedas agiam como um importante viés de propaganda, o qual conseguia chegar a todos os rincões
dos Impérios Antigos. Logo, analisar a numismática nos proporciona refletir as práticas sociais de uma sociedade, por ser um fragmento daquelas configurações de poder que chegou até o tempo presente, como notamos nos estudos de Penélope Allison, em “Engendering Roman Spaces”(2006).
Desse modo para lidarmos com tal tipologia documental é básico na operação historiográfica conhecermos o contexto de produção da documentação, o qual é integrado por: quem o elaborou, a periodicidade, o lugar que foi produzido e encontrado, a mensagem contida no objeto e o material utilizado na sua confecção.
Objetivos Gerais:Analisar o papel do estudo numismático para o historiador e a aplicação de uma
perspectiva metodológica que possa auxiliar na interpretação de fontes numismáticas oriundas do império romano para a construção da pesquisa histórica.
Objetivos específicos:
-Relacionar o estudo da cultura material com a História
-Abordar as definições de numismática
- Expor as formas diferentes tipologias de moedas romanas
- Apresentar as categorias de análise das moedas
- Debater sobre a metodologia de análise numismática
- Aplicar o aparato metodológico em sala
8 de Outubro(quinta-feira)
9 horas até as 12 horas
Oficina 3
Local: Auditório da FAED ( Sala 42)
Local: Auditório da FAED ( Sala 42)
Título: Visões de mundo de Áfricas: (des)construções a partir da antiguidade africana.
Dia/horário: 8 de outubro(quinta-feira) das 9 horas ás 12 horas.
Número máximo de vagas: 35 vagas
Local: Auditório da FAED (Sala 42- 2º andar))
Objetivo Geral:
No campo da pesquisa histórica, a busca por uma “verdade” única e estável pretende-
se como objetivo já desconstruído, a partir da ótica de existência de narrativas e discursos
construídos sobre diversas realidades. Ao continente africano, atestam-se discursos vinculados
e internalizados a apresentarem uma África coesa, homogênea, tribal e paisagística, distante
da “civilidade”, inóspita, devastada por epidemias e pobreza. Em oposição a esse quadro, os
estudos motivados pelas correntes políticas do Pan-africanismo e da Negritude, nos séculos
XIX e XX, apresentaram outras perspectivas às realidades do espaço continental africano,
objetivando nele enxergar organizações sociais sofisticadas, conhecimentos sobre diversos
ramos das ciências e extensiva diversidade cultural. Partindo das visões de África trazidas
pelos participantes da oficina, pretende-se contrapor estas com as fontes e narrativas sobre a
História Antiga de África, trazendo para a discussão conceitos como Eurocentrismo,
Positivismo, Orientalismo e Imperialismo a permearem noções históricas e cunhos
historiográficos acerca do passado. A partir dessa discussão, anseia-se perceber como se
construiu um processo de apagamento de histórias e memórias de experiências e
protagonismos africanos na antiguidade, como no caso dos povos sudaneses da Núbia,
concomitante com apropriações, conforme se apresentará o caso do Egito faraônico, visando
dominações e construções historiográficas. A importância desta oficina se justifica pela
intrínseca ligação entre visões sobre o passado africano antigo e as atitudes e percepções que
temos pelo continente africano da atualidade.
Objetivos específicos:
- Identificar as visões iniciais de Áfricas dos participantes da oficina através da construção de
um painel conceitual;
- Perceber os usos políticos da História Antiga no tempo presente;
- Relacionar os usos políticos da História Antiga com as idéias apresentadas sobre Áfricas;
- Desconstruir preconceitos e idéias de senso comum;
- Problematizar as visões de Áfricas a partir da relação com conceitos-chave: Orientalismo,
Eurocentrismo, Positivismo e Imperialismo;
- Substituir a idéia de uma África unitária e homogênea por uma África heterogênea e diversa;
- Pensar as questões étnico-raciais no âmbito da História Antiga.
No campo da pesquisa histórica, a busca por uma “verdade” única e estável pretende-
se como objetivo já desconstruído, a partir da ótica de existência de narrativas e discursos
construídos sobre diversas realidades. Ao continente africano, atestam-se discursos vinculados
e internalizados a apresentarem uma África coesa, homogênea, tribal e paisagística, distante
da “civilidade”, inóspita, devastada por epidemias e pobreza. Em oposição a esse quadro, os
estudos motivados pelas correntes políticas do Pan-africanismo e da Negritude, nos séculos
XIX e XX, apresentaram outras perspectivas às realidades do espaço continental africano,
objetivando nele enxergar organizações sociais sofisticadas, conhecimentos sobre diversos
ramos das ciências e extensiva diversidade cultural. Partindo das visões de África trazidas
pelos participantes da oficina, pretende-se contrapor estas com as fontes e narrativas sobre a
História Antiga de África, trazendo para a discussão conceitos como Eurocentrismo,
Positivismo, Orientalismo e Imperialismo a permearem noções históricas e cunhos
historiográficos acerca do passado. A partir dessa discussão, anseia-se perceber como se
construiu um processo de apagamento de histórias e memórias de experiências e
protagonismos africanos na antiguidade, como no caso dos povos sudaneses da Núbia,
concomitante com apropriações, conforme se apresentará o caso do Egito faraônico, visando
dominações e construções historiográficas. A importância desta oficina se justifica pela
intrínseca ligação entre visões sobre o passado africano antigo e as atitudes e percepções que
temos pelo continente africano da atualidade.
Objetivos específicos:
- Identificar as visões iniciais de Áfricas dos participantes da oficina através da construção de
um painel conceitual;
- Perceber os usos políticos da História Antiga no tempo presente;
- Relacionar os usos políticos da História Antiga com as idéias apresentadas sobre Áfricas;
- Desconstruir preconceitos e idéias de senso comum;
- Problematizar as visões de Áfricas a partir da relação com conceitos-chave: Orientalismo,
Eurocentrismo, Positivismo e Imperialismo;
- Substituir a idéia de uma África unitária e homogênea por uma África heterogênea e diversa;
- Pensar as questões étnico-raciais no âmbito da História Antiga.
Atenção abertura de mais uma oficina:
OFICINA " CAIXA DE MEMÓRIA" - Ministrante Professora Bibiana Werle.
Dia 6 de Outubro das 9 horas até as 12 horas - Sala 49. Faça sua inscrição aqui